The intersection between incarceration and mental disorders: a descriptive analysis
DOI:
https://doi.org/10.56242/globalhealth;2021;2;5;27-29Palavras-chave:
Mental health, Incarceration, Vulnerable population, Social Stigma, Mental disorders, Saúde mental, Encarceramento, População vulnerável, Estigma social, Perturbações mentais.Resumo
OBJETIVO: Analisar a saúde mental das pessoas encarceradas e como essa questão tem sido tratada entre os órgãos governamentais para melhorar o bem-estar desses indivíduos, considerando os transtornos prevalentes e os fatores socioeconômicos.
MÉTODOS: Pesquisa na base de dados científica Pubmed com a aplicação dos descritores "Transtornos mentais" e "Encarceramento".
RESULTADOS: Observou-se nos artigos analisados grande predominância de determinados transtornos mentais na população encarcerada. No entanto, mesmo com algumas medidas governamentais, foi identificada uma lacuna nas políticas públicas para melhorar e individualizar os cuidados de saúde.
CONCLUSÃO: A literatura analisada focou o estudo da população encarcerada vinculada a doenças específicas e ao uso de drogas, o que em sua maioria reforça estigmas já fortemente vinculados a esse grupo social. No entanto, também mostrou que precisam de mais atenção, tratamento humanizado, segurança de direitos e proteção governamental sobre qualquer tipo de discriminação. Em conclusão, ainda não se sabe se a alta prevalência de transtornos mentais na prisão configura como precedente ou como consequência do encarceramento.
DESCRITORES: Saúde mental, Encarceramento, População vulnerável, Estigma social, Perturbações mentais.
ABSTRACT
OBJECTIVE: Analyze the mental health of incarcerated people and how this issue has been addressed among government entities to improve the well-being of these individuals, considering prevalent disorders and socioeconomic factors.
METHODS: Research in Pubmed scientific database with the application of the descriptors "mental disorders" and "incarceration”.
RESULTS: A great predominance of certain mental disorders among the incarcerated population was observed within the articles analyzed. However, even with some government measures, there’s been identified a gap in public politics to improve and individualize health care.
CONCLUSION: The literature analyzed focused the study of the incarcerated population attached to specific diseases and drug abuse, which mostly reinforces stigmas already strongly vinculated to this social group. Nevertheless, it also shown that they need more attention, humanized treatments, security of rights and the government protection over any kind of discrimination. In conclusion, it is yet to determine if the high prevalence of mental disorders in prison can be configured as a precedent or a consequence of incarceration.
DESCRIPTORS: Mental health, Incarceration, Vulnerable population, Social Stigma, Mental disorders.