Adherence to HPV vaccine by responsible of boys in an elementary school Dr. Afrânio de Mello Franco

Autores

  • Nathalia Gasbarro Ferreira Santo Amaro University (UNISA), São Paulo, São Paulo – Brazil.
  • Letícia Torres Dias Post-graduation Program in Health Sciences, Santo Amaro University (UNISA), São Paulo, São Paulo – Brazil.
  • Marina Tiemi Shio Universidade Santo Amaro

DOI:

https://doi.org/10.56242/globalhealth;2021;1;2;42-46

Palavras-chave:

Vaccine; Human papillomavirus; vaccination; Children; Boys.

Resumo

ABSTRACT

OBJECTIVE: Human Papillomavirus (HPV) is directly related to carcinoma of the cervix, oropharynx, anus, and penis. HPV infection can be prevented by vaccination and since 2017. Both boys and girls have free access to the vaccine by Public Health System. The present study aimed to carry out an epidemiological survey on HPV vaccination in boys, between 2017 and 2018 at the Dr. Afrânio de Mello Franco municipal elementary school.

METHODS: A transversal, descriptive and analytical study was carried out. The data were collected through the application of a questionnaire to those responsible for the children.

RESULTS: It was observed that the vast majority of those responsible for the boys were women (90.48%). In general, 36.84% did not adhere to the HPV vaccination campaign, although 97.37% of them considered vaccination important, regardless whether they adhered or not to the vaccination campaign. Among the main reasons for the non-adherence was the lack of knowledge that boys can get the vaccine (42.86%), the age that they could receive the vaccine (21.43%), and the lack of time (21.43%).

CONCLUSION: Our results suggest that non-adherence to vaccination in boys is mainly due to the lack of information on the vaccine, the HPV infection, correlation of the infection with cancer of the penis and cervix. Dissemination of that knowledge, mainly by television might improve adherence to the HPV vaccination.

DESCRIPTORS: Vaccine, Human papillomavirus, Vaccination, Children, Boys.

RESUMO

OBJETIVO: O Papilomavírus Humano (HPV) está diretamente relacionado ao carcinoma do colo do útero, orofaringe, ânus e pênis. A infecção pelo HPV pode ser prevenida com a vacinação e desde 2017 ambos meninos e meninas tem acesso a vacina gratuitamente pelo SUS. O presente trabalho teve como objetivo fazer um levantamento epidemiológico sobre a vacinação contra o HPV em meninos, entre os anos de 2017 e 2018 na escola municipal Dr. Afrânio de Mello Franco.

MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo transversal, quantitativo e descritivo. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário aos responsáveis pelas crianças.

RESULTADOS: Foi observado que a grande maioria dos responsáveis pelos meninos foram mulheres (90,48%). De maneira geral, 36,84% não aderiram à campanha de vacinação contra HPV, embora, 97,37% das responsáveis consideraram a vacinação importante, independentemente se aderiram ou não à campanha de vacinação. Entre os principais motivos da não adesão foi apontado a falta de conhecimento que os meninos podem tomar a vacina (42,86%), a partir de qual idade poderiam receber a vacina (21,43%) e a falta de tempo (21,43%).

CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que a não adesão à vacinação em meninos se deve principalmente à falta de informação sobre a vacina, a infecção pelo HPV, a informação da correlação da infecção com câncer de pênis e colo do útero. A divulgação desses conhecimentos, principalmente pela televisão, pode melhorar a adesão à vacinação contra o HPV.

DESCRITORES: Vacina, Papilomavírus humano, Adesão, Crianças, Meninos.

 

 

Biografia do Autor

Nathalia Gasbarro Ferreira, Santo Amaro University (UNISA), São Paulo, São Paulo – Brazil.

 

 

 

 

Letícia Torres Dias, Post-graduation Program in Health Sciences, Santo Amaro University (UNISA), São Paulo, São Paulo – Brazil.

 

 

Publicado

2021-02-27

Como Citar

1.
Nunes N, Dias L, Shio MT. Adherence to HPV vaccine by responsible of boys in an elementary school Dr. Afrânio de Mello Franco. Braz. Jour. Global Health [Internet]. 27º de fevereiro de 2021 [citado 3º de outubro de 2024];1(2):42-6. Disponível em: //periodicos.unisa.br/index.php/saudeglobal/article/view/231