O papel da consciência fonológica no processo de alfabetização de crianças com Síndrome de Down (T21)
Palavras-chave:
Alfabetização inclusiva, Síndrome de Down, Consciência fonológica, Onomatopeias, Ensino multisensorialResumo
Este trabalho investigou estratégias de alfabetização para crianças com Síndrome de Down (T21), com ênfase no método das onomatopeias. A pesquisa abordou os desafios e possibilidades no processo de ensino da alfabetização e letramento, considerando as diferenças cognitivas e sociais dessas pessoas. Baseado em uma abordagem qualitativa e exploratória, o estudo analisou metodologias que utilizam recursos lúdicos, como sons e imagens, destacando a importância de práticas pedagógicas inclusivas. O método das onomatopeias, desenvolvido pela Dra. Sandra Puliezi, foi um dos focos principais. A metodologia, que combina sons e imagens para estimular a consciência fonológica, mostrou-se promissora tanto para crianças típicas quanto para crianças com necessidades diferenciadas. Estudos apresentados demonstraram avanços significativos no aprendizado da leitura e escrita, reforçando a ideia de que o ensino explícito dos sons das letras é essencial para o desenvolvimento acadêmico. A pesquisa evidenciou a necessidade de recursos acessíveis e adaptáveis ao contexto educacional brasileiro, além de destacar o papel crucial da formação docente e do apoio familiar em associação com os terapéuticos. O estudo concluiu que métodos fônicos e multissensoriais, como o das onomatopeias, podem contribuir de forma significativa para a alfabetização de crianças com Síndrome de Down (T21). Este trabalho também aponta para a importância de pesquisas futuras que aprofundem a aplicação desses métodos, especialmente em contextos escolares inclusivos, fortalecendo a construção de práticas pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento pleno de crianças com Síndrome de Down (T21).