//periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/issue/feed Revista de Direito da Saúde Comparado 2023-12-26T15:28:05-03:00 Anna Catharina Machado Normanton acmnormanton@prof.unisa.br Open Journal Systems <p>A "Revista de Direito da Saúde Comparado" é uma publicação eletrônica internacional com publicação semestral contínua. Seu objetivo é difundir pesquisas e reflexões de professores e pesquisadores da área do Direito e da Saúde de todo o mundo. A revista é organizada no âmbito do Mestrado em Direito Médico da Universidade Santo Amaro.</p> <p>A missão do periódico é promover o enriquecimento do debate científico, acadêmico e disseminar amplamente pesquisas de qualidade em abordagens teóricas e empíricas sobre direito médico, direitos fundamentais sociais de saúde e políticas públicas em saúde. </p> <p>A revista segue uma linha editorial ampla e adota rigorosos critérios estabelecidos pela CAPES, com avaliação por <em>double</em> <em>blind review</em>, assegurando a imparcialidade nas avaliações dos trabalhos que serão publicados.</p> //periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/article/view/544 O que queremos no «novo normal»? 2023-12-26T12:33:10-03:00 Paula Veiga pveiga@fd.uc.pt <p>Nas décadas anteriores à Covid-19, vinha-se propagando a bandeira da defesa dos direitos humanos. O berço desta gramática pode ser encontrado, como é sobejamente conhecido, na Conferência de São Francisco, onde foi redigida a Carta das Nações Unidas e que, em algumas das suas normas (nomeadamente, nos artigos 1 (3), 13 (1) (b), 55 (c), 56, 62 (2) e 68) a eles expressamente se refere. Depois, emergiu um conjunto pioneiro de tratados sobre direitos humanos, que se associou à Declaração Universal dos Direitos Humanos, e em que se destacam os clássicos Pactos – dos Direitos Civis e Políticos e dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais. Esses Pactos ainda foram precedidos, temporalmente, por Tratados de Direitos Humanos em áreas específicas e que se seguiram à Declaração Universal dos Direitos Humanos (pensamos, por exemplo, na Convenção sobre Refugiados, de 1951, e na Convenção sobre Apatridia, de 1954).</p> 2023-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista de Direito da Saúde Comparado //periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/article/view/545 Causalità e ripartizione dell’onere della prova nella responsabilità sanitaria 2023-12-26T12:47:51-03:00 Rocco Favale rocco.favale@unicam.it <p>Il contributo incentra la sua attenzione al controverso problema della causalità nella responsabilità sanitaria, sul quale la Suprema Corte ha inau- gurato un nuovo orientamento che si rivela molto severo nei confronti del paziente danneggiato, attraverso una ricostruzione discutibile della respon- sabilità contrattuale della struttura sanitaria. L’indagine si arricchisce della trattazione della riforma sanitaria in Germania, incentrando l’attenzione alla disposizione del § 630h BGB, nel quale è disciplinata l’articolata ripartizione degli oneri di prova e, nella specie, l’ipotesi di grober Behandlungsfehler.</p> 2023-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista de Direito da Saúde Comparado //periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/article/view/546 Bioética, direito à saúde e proteção das futuras gerações 2023-12-26T13:03:40-03:00 Ana Claudia Brandão de Barros Correia anaclaudiabbc@yahoo.com.br <p>O tempo atual é marcado pela preocupação do homem com a vida e a saúde, de modo a evitar o sofrimento, buscando melhor qualidade de vida e a longevidade, para alguns, até a imortalidade. Diante dos avanços médico-científicos, emerge a necessidade de serem discutidos limites ético-jurídicos à utilização das novas tecnologias aplicadas à medicina. Isto porque a manipulação genética, em especial, pode alterar características que são próprias da espécie humana, pondo em xeque a dignidade da pessoa humana, princípio basilar dos Estados Democráticos de Direito e de normas e tratados internacionais. Daí a necessidade de se reconhecer o ser humano como espécie total, independentemente do espaço e do tempo em que viva, sendo necessária a proteção das futuras gerações. A dignidade da pessoa humana não se apresenta apenas no presente, mas a todo ser humano, nascido ou por nascer, ou seja, as gerações presentes e futuras. Ocorre que as categorias jurídicas atuais não se prestam a proteger adequadamente as futuras gerações, como forma de garantir-lhes a própria existência. Ademais, é necessário que se garanta o acesso aos novos tratamentos de ponta e de alto custo a essas futuras gerações. Por tal razão, justifica-se a presente pesquisa, para que, além disso, seja demonstrada a necessidade de a bioética voltar-se para a proteção das gerações futuras, assim como de o Direito reformular conceitos clássicos do direito privado, para assegurar dita proteção, dentre eles o conceito de pessoa/sujeito de direito. Assim, o presente trabalho tem como objetivo principal propor a ampliação da categoria jurídica “sujeito de direitos” para incluir as futuras gerações e proporcionar-lhes a devida proteção jurídica, em especial no que tange ao direito à saúde. Para a consecução de tal objetivo utiliza-se a metodologia dedutiva, fundamentalmente através da linha de pesquisa teórica, por meio da coleta de dados obtida com consulta bibliográfica às fontes pertinentes ao tema. Por fim, à guisa de conclusão intenta-se alertar para a necessidade de reconhecimento das futuras gerações como sujeito de direito intergeracional e, como tal, assegurar-lhes o acesso à saúde.</p> 2023-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista de Direito da Saúde Comparado //periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/article/view/547 Técnicas de proceduralização jurídica no Biodireito e as respostas complexas ao desenvolvimento científico e ético do séc. XXI 2023-12-26T13:14:58-03:00 Henderson Fürst hendersonfurst@gmail.com <p>As diversas situações analisadas pela Bioética representam um desafio ao Direito: como dar uma resposta que observe tanto a segurança jurídica quanto à expectativa social de justiça diante do rápido avanço do conhecimento científico e seus novos dilemas, bem como a apropriação e percepção pela sociedade? Diante da insuficiência das técnicas jurídicas positivistas de decisão jurídica e nomogênese, o presente artigo estuda a aplicação de técnicas da proceduralização judicial em situações de análise bioética.</p> 2023-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista de Direito da Saúde Comparado //periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/article/view/548 A mitigação do consentimento para o tratamento de dados pessoais referentes à saúde. Breve estudo sobre os impactos do tratamento de dados na saúde suplementar 2023-12-26T14:54:31-03:00 José Luiz Toro da Silva ktsilva@unisa.br <p>É inegável que a proteção dos dados das pessoas naturais é hoje matéria de suma importância e alvo da atenção da legislação de diversos países. Esta preocupação com a proteção de dados passou a se tornar mais evidente devido<br>ao incremento da internet e as mudanças sociais decorrentes, pois como enfatiza Manuel Castells, houve uma transformação do tempo e do espaço na experiência humana. Vivemos em uma sociedade em rede, sendo que apesar dos aspectos positivos e ganhos econômicos, de comunicação e eficiência, bem como de interoperabilidade, existem riscos e problemas de vulnerabilidade dos dados das pessoas que também precisam ser ponderados e protegidos, não obstante os avanços decorrentes da WEB. </p> 2023-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista de Direito da Saúde Comparado //periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/article/view/549 As relações público-privadas no Sistema Único De Saúde – SUS 2023-12-26T15:00:51-03:00 Lenir Santos santoslenir@terra.com.br <p>O presente artigo tem como tema principal tecer considerações gerais sobre as relações público-privadas na saúde pública, Sistema Único de Saúde (SUS), à luz do arcabouço jurídico regente, com especial abordagem ao regime da complementaridade dos serviços públicos de saúde, conforme § 1° do artigo 199 da Constituição Federal (CF), e sobre as<br>parcerias e o fomento público ao setor privado para o desenvolvimento de serviços de saúde assistenciais de interesse púbico. A abordagem de tal tema requer breve análise de temas relacionados como o modelo organizacional do SUS, o rateio interfederativo, bem como o controle interno e externo sobre as ações e serviços de saúde e considerações<br>sobre a possível influência do modelo assistencial privado sobre o modelo público, que pode ser impactado com o crescimento dos serviços privados no SUS.</p> 2023-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista de Direito da Saúde Comparado //periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/article/view/550 Como o Ministério Público pode contribuir para o enfrentamento à mortalidade materna e infantil? 2023-12-26T15:22:29-03:00 Luciano Moreira de Oliveira lucianooliveira@mpmg.mp.br <p>A melhoria das condições de vida das pessoas e a promoção do desenvolvimento passam pela compreensão de que são necessárias abordagens e visões ampliadas, que ultrapassem a avaliação puramente econômica do desempenho dos países. Devem ser consideradas as interfaces e a indivisibilidade das diversas políticas públicas e as iniquidades que afligem as sociedades. Nesse contexto, a mortalidade materna e a mortalidade infantil refletem mais que informações sanitárias, pois indicam as condições concretas de vida das pessoas, dada a sua sensibilidade a condicionantes multifatoriais. É necessário que os profissionais do Direito e, especialmente, os membros do Ministério Público, compreendam essa realidade para que, na tutela do direito à saúde, possam contribuir de forma estruturante para a mudança da realidade social. Assim, ao final deste artigo, são apontados caminhos para que o Ministério Público brasileiro possa contribuir para o enfrentamento da mortalidade materna e infantil.</p> 2023-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista de Direito da Saúde Comparado //periodicos.unisa.br/index.php/direitosaude/article/view/551 Percepções sobre a americanização da Saúde no Brasil 2023-12-26T15:28:05-03:00 Ramiro Sant’Ana ramirons@gmail.com <p>A assistência à saúde de qualidade segue entre os principais anseios do cidadão brasileiro. Três décadas após a promulgação da Constituição, os inúmeros obstáculos ainda existentes trazem a tais anseios tons de preocupação para as pessoas e de desafio para as instituições. O desafio institucional de organizar o Sistema de Saúde brasileiro e ofertar, no tempo certo e modo adequado, os serviços que a população necessita foi missão assumida, ao longo do século XX, pelo Poder Legislativo e, especialmente, pelo Poder Executivo. Diversas foram as iniciativas que moldaram as ações e serviços de saúde nacionais que culminaram, em 1988, na consagração no texto constitucional de direito à saúde, de caráter universal e igualitário.</p> 2023-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista de Direito da Saúde Comparado